Balão Risca-Nuvens
Balão escalando alegremente o céu rumo ao sol
Caminho difícil demais da terra para as estrelas
Andaime infinito, voo ondulante, de cores intensas
Balão arranha nuvens, trilha vento, da rua de cima
Belo, livre, leve, solto, tocando esfarrapadas nuvens
Planando caótica aldeia de novas estonteantes figuras
Um sobe-sobe, balões invadindo o indecifrável cosmos
Na busca de um anjo ferido de um machucado sorriso
Vislumbrando um pequeno menino á beira de um lago
Pica-pau perdido, disposto a construir a casa arvore
Criança manipulando marionetes com fios do invisível
Estrelas colidindo umas com as outras no azul-da-noite
Tempestade espalhando-se, balões soltos sem amarras
Mundo voar sem ter asas, ou tendo voo asas imaginação
Vida inúmeras cores despertando do outro lado do espelho
Poesia, o baú, a cadeira, a mesa, pedaços rabiscados de papel
Minha paisagem aldeia, a floresta, a igreja, a parede do quarto
Piso de tábua corrida, gasto e afundado, peso dos pés humanos
Dedos memória, a respeito de tudo, quase nada, de mim mesma
Maria José Salles Callado / 19. 01.09
Foto - MJSC / Ushuaia / Terra do Fogo / Argentina
Balão escalando alegremente o céu rumo ao sol
Caminho difícil demais da terra para as estrelas
Andaime infinito, voo ondulante, de cores intensas
Balão arranha nuvens, trilha vento, da rua de cima
Belo, livre, leve, solto, tocando esfarrapadas nuvens
Planando caótica aldeia de novas estonteantes figuras
Um sobe-sobe, balões invadindo o indecifrável cosmos
Na busca de um anjo ferido de um machucado sorriso
Vislumbrando um pequeno menino á beira de um lago
Pica-pau perdido, disposto a construir a casa arvore
Criança manipulando marionetes com fios do invisível
Estrelas colidindo umas com as outras no azul-da-noite
Tempestade espalhando-se, balões soltos sem amarras
Mundo voar sem ter asas, ou tendo voo asas imaginação
Vida inúmeras cores despertando do outro lado do espelho
Poesia, o baú, a cadeira, a mesa, pedaços rabiscados de papel
Minha paisagem aldeia, a floresta, a igreja, a parede do quarto
Piso de tábua corrida, gasto e afundado, peso dos pés humanos
Dedos memória, a respeito de tudo, quase nada, de mim mesma
Maria José Salles Callado / 19. 01.09
Foto - MJSC / Ushuaia / Terra do Fogo / Argentina
4 comentários:
Ler a sua poesia MAZE, é viajar nos sonhos... tem muito sentimento e tem sentido. Você está escrevendo de uma maneira que nos permite sonhar através das suas palavras.
Com carinho,
ISA
Hi , pohoto very beautiful, be happy ..
www.polepositionforceindia.blogspot.com
Achei seu blog muito bonito, muito azul.
Gostei da imagem do "balão solto sem amarras".
Vou continuar lendo, nos falamos, aqui, ou na boa e velha padaria.
Parabéns !
Maria Lucia
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