Velejo. O Azul
Somos feitos do azul, matéria dos sonhos
Sonhos de asas, soltas no ar esvoaçantes
Da borboleta de leves asas evanescentes
O amor tomando formato noite de estrelas
escreve frases no céu, a primeira de muitas
Noite tempo amor, dando nome as estrelas
Momento infinito, da brincadeira esquecida
Vida entardecida, do dia quase sol do amor
Sol bate forte na beirada molhada do barco
Sonhos de asas, soltas no ar esvoaçantes
Da borboleta de leves asas evanescentes
O amor tomando formato noite de estrelas
escreve frases no céu, a primeira de muitas
Noite tempo amor, dando nome as estrelas
Momento infinito, da brincadeira esquecida
Vida entardecida, do dia quase sol do amor
Sol bate forte na beirada molhada do barco
Do barco que velejava por densas brumas
do imaginário
Do que valem as palavras? E eu deveria ter velejado
E por mares revoltos, me perderia em ondas imensas
E poderia ter navegado naquele barco vento tempestade
E velejaria o azul, no corredor por onde a vida passa
Azul colorido, ondas bravias, de olhos abertos velejaria...
Maria José Salles Callado / 19.12.08
Foto - MJSC - Dubrovnik / Croácia
2 comentários:
Linda esta poesia, voce sabe atraves das palavras tocar o coracao do leitor, atraves da sua poesia consigo ver o invisivel, imaginar... E, tambem diz e preciso velejar, isso e, fazer o que nos da prazer e alegrias...
Mazé
Maravilhosa poesia...é.. a vida é isso...muitos sonhos, a luta pela felicidade e ao mesmo tempo, medo do novo...do não conseguir...e por fim, a saudade e a frustração de não ter arriscado um pouco mais. Somos a busca eterna da felicidade...acho que por isso é que somos chamados de seres humanos ( perfeitos e imperfeitos ao mesmo tempo). Você, como ninguém, retrata essa foto alma de todos nós...parabéns.
Cristiane
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