Céu. Do entardeceres
Céu. Do entardeceres
O sol vai dormir
Há um vento perdido
de cheiro noturno
E no por-do-sóis
deixo-me voar
com asas vagueantes
nos caminhos dos céus
na corrida contra os ventos
Há! ausência, tempo vazio
de alguém que parte, e fica
partindo-se dentro de mim
Pessoas são como ventos
que se vão, e não voltam
são voos que vagueam
não tendo mais controle
e nem limites
e não lembro-me
sem jamais esquecer
eu queria voltar a nascer
ter sido raposa, e criar asas
e voar nos campos dourados
de trigo do amor.
Maria José Sales Calado
Foto: Adriana Giuffrè / Messina - Itália
São Paulo 21.11.2019
Céu. Do entardeceres
O sol vai dormir
Há um vento perdido
de cheiro noturno
E no por-do-sóis
deixo-me voar
com asas vagueantes
nos caminhos dos céus
na corrida contra os ventos
Há! ausência, tempo vazio
de alguém que parte, e fica
partindo-se dentro de mim
Pessoas são como ventos
que se vão, e não voltam
são voos que vagueam
não tendo mais controle
e nem limites
e não lembro-me
sem jamais esquecer
eu queria voltar a nascer
ter sido raposa, e criar asas
e voar nos campos dourados
de trigo do amor.
Maria José Sales Calado
Foto: Adriana Giuffrè / Messina - Itália
São Paulo 21.11.2019
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