Digressão
Vens, ver-me
De onde vens
Quem és tu
És porta entreaberta
Um cheiro de noite
De pele arrepiada
Corpo que estremece
nas minhas mãos
Abraço que encaixa-se
Ah! Em que rua tua vida
foi encontrar-se com a minha
E se asas eu tivesse que me
fizessem voar
Eu correria para perto de ti
Pernoitas não vás, ficas
a noite deita-se devagar
Demora-te um pouco mais
os sonhos não recolheram-se
Sou alguém um pedaço de terra
um luar perdido no chão.
Maria José Sales Calado / 02.11.2018
São Paulo / SP / Brasil
Quadro: Isabel Contreras Botelho
Digressão
Digo-te vens Vens, ver-me
De onde vens
Quem és tu
És porta entreaberta
Um cheiro de noite
De pele arrepiada
Corpo que estremece
nas minhas mãos
Abraço que encaixa-se
Ah! Em que rua tua vida
foi encontrar-se com a minha
E se asas eu tivesse que me
fizessem voar
Eu correria para perto de ti
Pernoitas não vás, ficas
a noite deita-se devagar
Demora-te um pouco mais
os sonhos não recolheram-se
Sou alguém um pedaço de terra
um luar perdido no chão.
Maria José Sales Calado / 02.11.2018
São Paulo / SP / Brasil
Quadro: Isabel Contreras Botelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário