Ser, sem você
Flashes...
a cada dia, a cada hora
Alguns vívidos, e outros nublados
De cores que me surgem ao acaso
No meu mundo de cores saturadas
Rosto da mistura de todas as cores
Inconsciente mordisca meus lábios
Numa curva incômoda, sem sorrisos
Balança a cabeça, passado atemporal
Não posso muda-lo, no lado açucarado
do copo há uma rodela de limão... Sim
Minha cabeça dá voltas, gosto amargo
Consciência revoltada cruza os braços
Você e eu sem nenhum tipo de regras
Isto significa... Muito, e muito mais...
Sempre foi, para onde tudo converge
Onde tudo faz sentido, um significado
Não ser significa ser sem ti, sem mais
Tudo borrado, quando não te amo, amo
Tanque de gasolina quase trasbordado
Vento deixando que as nuvens passem
Milhares de pelicanos... Batendo asas
Maria José Salles Callado /
15.01.13
Foto - MJSC - Costa Brava / Espanha
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