quinta-feira, 22 de agosto de 2013

  Mais Além da Vida

















 
  Somos vida de lugar nenhum
  Não fazemos parte deste lugar
  Para algum lugar estamos indo
  E não falando, de olhar para trás
  Da paisagem percorrida na lenta trajetória solar
  De um rosto desbotado, esvaziado de todas as cores
  De uma tira de céu esbranquiçado de cima para baixo
  Um céu claro, quebradiço, vidro prestes a estilhaçar
  Cenário de frestas e fissuras de coisas desconhecidas
  Aquela sensação confusa, borrada da visão embotada
  Corre-corre da estrada enevoada que para trás ficou
  Do reviver lembranças de uma forma quase completa
  De uma historia vida ter coisas demais para recordar
  De um tudo esquecido como se nada tivesse existido
  Em vez de chorar a gente podia muito bem até sorrir
  Sorriso um lugar felicidade aonde se pudesse chegar
  De quando estaríamos de volta ou do sequer voltar
 
  Maria José Salles Callado / 28.10.08
  Foto - MJSC - Nyons / France

4 comentários:

Anônimo disse...

este poema quando li me comoveu pois não sei porquê mas a mazé escolhe cada palavra ao minimo promenor. parabens, amei o poema.

Samys disse...

adorei este poema pois me passou paz e coragem ao memso tempo... Samanta (medley).

Anônimo disse...

A vida realmente é um grandioso milagre insignificante e as memórias são aquilo que, na verdade, construímos... Creio que essa sensação tão tocante é o forte dessa poesia para mim... Realmente... Nota 1000000000000000!!!!!!!!

Beijos,

Anônimo disse...

MAZE,

Essa poesia me emocionou muito, a vida realmente e fugaz, o tempo escorre pelas maos, e somos passageiros nesse mundo, e voce sabe usar cada palavra de seu texto de uma forma sensivel e instigante.
Beijos,
ISA.